sexta-feira, 20 de setembro de 2013

SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA TERRA...














O brilho no olhar do meu Gaúchinho lindo reflete bem o respeito e amor que sentimos por esse pago! E é em função desse respeito que de vez em quando me atrevo a compor uns versos. 

Reproduzo abaixo o chamamé "Filho desse chão".


O vento assovia forte
Uma canção minuana
Cinco horas da matina
E o Peão pula da cama
Cruzando coxilhas e vales
Vou na direção do Horizonte
Galopando até meu destino
Antes mesmo que o sol desponte

É debaixo do céu azul 
Que o gaúcho mostra quem é
Hospitaleiro que tem de sobra
Cultura, amor e fé
Quem conhece o Rio Grande 
E sua beleza singular
Pode ir ao fim do mundo
Mas duvido não voltar

A gente gosta mais tarde
Do que amou na infância querida
Cresci lutado pra ser alguém
Pra vencer um dia na vida
Prefiro as coisas simples
Pois são feitas com mais amor
E almejam o azul do céu
Como a alma desse cantor

Sempre agradeço a Deus 
Por ser filho desse chão
E não existem porteiras
No meu gaudério coração
Gaúcho é bom brasileiro
É o que todo mundo diz
No meu rancho não tem tramela
E assim eu sou feliz

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SOBRE O ABORTO: A VIDA É UMA DÁDIVA DE DEUS, E NÃO TEMOS O DIRETO DE NEGÁ-LA A NINGUÉM.


Uma amiga, estudante universitária solicitou-me que respondesse essas perguntas feitas por sua professora. Notem que as perguntas são afirmativas. É impressionante como hoje, em nome de um suposto progressismo a sociedade tritura valores e desrespeita inclusive a vida. Espero que tenha contribuído através de uma visão cristã!


Segue abaixo perguntas e respostas: 

1 - Como a religião tem necessidade de influenciar no pensamento da sociedade sob a questão do aborto?

R.: Acreditamos que as religiões devem buscar a valorização da vida acima de qualquer coisa. É incoerente um pensamento religioso favorável a legalização do aborto, haja vista que pretensa legalização, nada mais é do que a institucionalização do infanticídio.

2 - A religião evangélica é a favor ou contra o aborto?

R.: O segmento evangélico tradicional e pentecostal (desse faz parte a Assembléia de Deus, denominação a qual pertenço) é terminantemente contra. 

3 - Atualmente só as mulheres ricas tem acesso a um aborto seguro. As mulheres pobres acabam morrendo em clinicas clandestinas. Não seria melhor legalizar o aborto para dar fim a essa hipocrisia?

R.: Com todo respeito a quem elaborou as perguntas, acredito que hipocrisia é matar inocentes sem direito de defesa, independente de qualquer justificativa. Alegar que "só mulheres ricas tem acesso a um aborto seguro" é no mínimo um paradoxo. Mesmo que o aborto seja eficiente em preservar a vida da mãe, as sequelas futuras serão inevitáveis. 

Estudos comprovam que mulheres que realizam aborto tornam-se 9% mais propensas a hemorragias, 8% mais propensas a Infecções e febres altas, 26% mais propensas a sofrer dores violentas, 5% mais propensas a ter parto prematuro numa gravidez posterior, 14% mais propensas a sofrer aborto espontâneo, numa gravidez "desejada" posteriormente, e muitas passam a desejar isso obcecadamente como forma de compensar o ato anterior. Não importa se a mulher é pobre e para abortar tomou cytotec (remédio para tratamento de úlceras), usou agulhas de crochê ou se tendo condições financeiras, viajou para os EUA a fim de realizar o aborto com um assassino profissional (Médicos especializados em aborto). 

Logo, não existe aborto seguro. Dessas conseqüências ninguém escapa, a natureza não é seletiva. Não importa se o aborto foi realizado em casa ou na melhor clínica. Logo, não existe aborto seguro.

4 - Uma menina está grávida. A religião acha que uma criança pode ser mãe de outra criança?

R.: Permitam-me apresentar dados científicos antes de responder:

Um estudo recentemente publicado traz uma série de novas pistas para se esclarecer os motivos e o perfil das mulheres que realizam abortos no Brasil. Essa pesquisa, coordenada por Débora Diniz, antropóloga da Universidade de Brasília (UnB), e por Marilena Corrêa, médica sanitarista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), avaliou mais de 2 mil estudos sobre o aborto no país. Os resultados contrariam o senso comum, segundo o qual esperaríamos uma maior taxa de abortos entre adolescentes e mulheres com pouco estudo, desempregadas, solteiras e não católicas. Segundo Diniz e Corrêa, a maioria das mulheres que abortam tem entre 20 e 29 anos e possui uma união estável (cerca de 70%). Essas mulheres têm até oito anos de estudo e a maioria trabalha e é católica (entre 44,9% e 91,6%, dependendo do estudo analisado).[1] 

Ora, a religião preocupa-se com a prevenção. A pergunta adequada deveria ser: Por que uma criança encontra-se grávida? É irônico condenar a gravidez de adolescentes quando a própria sociedade (principalmente através da mídia) as estimula a praticar sexo precocemente sem condições físicas e psicológicas para isso. Talvez pensem que estou sendo agressivo na afirmação, mas, por favor, me entendam. Não podemos fechar os olhos para a realidade, nossas crianças (e os adultos também) são bombardeadas por erotismo desde o maternal. Agora voltemos aos números da pesquisa da UNB. 

Se 70% das mulheres que abortam possuem uma união estável, é fácil de concluir que a vida que elas abortam originou-se de um relacionamento extra conjugal, e aí está a raiz do problema. Embora aparentemente a sociedade tenha se tornado tolerante a relativização da família tradicional e monogâmica, nós ainda insistimos que esse é o modelo ideal criado por Deus e que se fosse respeitado, por si só reduziria não só os números do aborto como também de outras mazelas sociais contemporâneas. Precisamos combater a causa e não há conseqüência.

5 - Centenas de milhares de mulheres morrem, a cada ano, por causa de abortos mal feitos. Legalizar o aborto não seria exigência de saúde pública?

R.: Milhares de pessoas morrem vítimas das drogas, do crime organizado, etc. Se temos que legalizar o aborto porque ele continua sendo feito, mesmo proibido, então vamos ter que legalizar as drogas, o assassinato, o estupro, afinal, da mesma forma que o aborto, são condutas sociais que embora criminalizadas e reprováveis, continuam a existir. 

Questão de saúde pública é prevenir a gravidez indesejada e precoce. Mesmo que muitas mulheres morram ao realizar aborto, seja ele clandestino ou não, há de se convir que nem todas têm o mesmo destino. Por mais que o percentual de mortes de mulheres ao realizarem aborto seja alto, ele não chega a 100%, e a conclusão é lógica. Quem não conhece alguém que realizou um aborto e está por aí como testemunha da sobrevivência? 

Agora vejamos o outro lado: Quantas crianças sobrevivem a um aborto? A indústria da morte é eficiente. 100 % das crianças vítimas de aborto morrem! Crianças indefesas que morrem antes mesmo de nascer! E em suas mães ficam as marcas físicas e psicológicas. Esse é o verdadeiro problema de saúde pública a ser enfrentado!

O aborto não é inaceitável pelo fato de ser muito perigoso, pelo fato de o bebê sofrer horrivelmente ou pelo fato de arrasar a mulher que aborta. Todas estas razões são suficientes para tornar o aborto inaceitável. No entanto ainda que o aborto fosse seguro como apanhar flores, ainda que o bebê abortado se deliciasse como quem come chocolate, ainda que a mulher que aborta ficasse profundamente realizada e feliz, o aborto ainda seria reprovável por ser contra a Lei moral de Deus. A vida é maior dádiva do ser humano, e não temos o direito de negá-la a ninguém. Deus deu só ele pode tirá-la. Em qualquer situação o aborto é no mínimo uma covardia, pois configura o triunfo de uma pessoa forte sobre um inocente, frágil e completamente indefeso.

Permitam-me finalizar reproduzindo a parte final do juramento oficial do curso de Medicina:

Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra". 

Ser mãe (e pai) é ser protagonista da renovação da vida. Diga não ao aborto.


Daniel Fich de Almeida
Pai do Mateus Yan e acadêmico do X Nível de Direito na UPF




terça-feira, 23 de julho de 2013

SOU FILHO DE PASTOR E MEU PAI NÃO É LADRÃO

Cansei de ver afirmações associando pastores a exploração. Alguns mais agressivos usam o termo" ladrão". Afirmações do tipo, pastores cada vez mais ricos e os irmãos cada vez mais pobres. Isso causa muito desconforto, pois de certa forma, quando ofendem qualquer pastor (sério e digno de respeito) mesmo que ele esteja no Oiapoque, é o mesmo que ofendessem ao meu!  

Não sou ingênuo de dizer que não existe pastores com condutas reprováveis, claro que existe, (assim como padres, espíritas, advogados, professores, médicos, etc.), mas o fato de alguns serem assim, apesar de lamentável, não me dá o direito de afirmar que todos são. A generalização excessiva, na maioria dos casos, torna literal o preconceito. 

Quem diz, (ou acredita), que os evangélicos estão cada vez mais pobres por que dão o dízimo está completamente enganado. Os evangélicos estão entre os grupos sociais mais emergentes, não só em crescimento numérico, como em desenvolvimento econômico.  As empresas disputam o segmento evangélico. As emissoras de TV( As mesmas que batem nos evangélicos) em muitos casos estão se socorrendo nos evangélicos para equilibrar sua audiência. Irônico, não?

Milhões de brasileiros, pobres e ricos, desde os mais simples operários até aos grandes mestres, médicos, advogados, pilotos, empresários, desembargadores, procuradores, ministros. Hoje é difícil não se deparar com um crente nos órgãos públicos, nas empresas, nos hospitais, na polícia, no judiciário, nos aeroportos, nas escolas, nas faculdades... Eles estão em todos os lugares e fazem a diferença (pelo menos os verdadeiros). 

No entanto, ainda somos vítimas de uma visão preconceituosa que tende a dizer que ser crente (evangélico) é coisa de gente incauta, miserável e atrasada - ledo engano! 

Em 2000, ao responder o censo demográfico, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou seja, o número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos.(Fonte: IBGE). Não apresento esses números como forma de orgulho, mas sim para demonstrar que mais de 40 milhões escolheram esse caminho, e nenhum foi coagido. 

Mas muitos são pobres, com certeza, afinal não aceitamos o evangelho de Jesus Cristo pra nos tornarmos ricos (Esse evangelho da prosperidade é uma mazela que mancha a igreja de hoje). Eu sou pobre, porventura existe algum problema em ser pobre? Porém quem é evangélico e pobre, não o é por ser evangélico, mas sim por ser um cidadão, um ser social, a desigualdade social existe desde que o mundo é mundo, e as igrejas não são a causa de tais desigualdades, pelo contrário, combatem a desigualdade e em muitos casos acabam desempenhando o papel do Estado, que é omisso em atender os mais carentes. 

Mas também há o outro lado, muitos ao aceitar o evangelho melhoraram de vida, e é fácil de saber o porque: Não gastam mais em cigarro, cerveja, drogas, prostituição, jogos, etc., isso é matemática, vai sobrar mais, mas além disso, vejamos o que diz Salmo 1: Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. (Salmos 1:1-3)

Por fim, acima de tudo, diante de Deus somos todos iguais. Seja pobre ou rico, branco ou negro, analfabeto ou culto, não somos nada mais que pecadores, no entanto, ao aceitarmos o evangelho de Jesus nosso status muda de simplesmente pecador para pecador redimido, e uma vez redimidos, somo salvos pela graça! 

Não escrevo esse texto esperando que as difamações e calúnias contra pastores e evangélicos como um todo diminuam, afinal o próprio Jesus afirmou: Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. (João 15:18-19)

Porém, com todo o respeito, solicito aos meus amigos (evangélicos ou não), que não ajudem a promover julgamentos preconceituosos, sejam eles contra quem for! Dessa forma cumpriremos o que disse Jesus: Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. (Mateus 7:1-2 Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

Forte Abraço.

terça-feira, 21 de maio de 2013

DITADURA: UM PRESENTE CONSTRANGEDOR AO POVO BRASILEIRO¹

O golpe militar de 1964 não apenas depôs o presidente João Goulart, com ele se iniciava um dos períodos mais obscuros da história de nosso país. Durante o governo de Goulart o Brasil enfrentou problemas, muitos problemas, mas não imaginavam os brasileiros que a fase que estava por vir ficaria marcada na história como um período de incertezas, insegurança e terríveis violações aos direitos humanos. Em muitos casos, sem chance de defesa, em um procedimento inquisitorial de dar inveja a idade média, brasileiros foram acusados, julgados e condenados sem uma única oportunidade de defesa e por se opor ao regime, muitos pagaram com a própria vida.

O ato institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, apesar do seu preâmbulo[2] fazer menção a liberdade e ao respeito à dignidade da pessoa humana, mostrou-se como uma afronta a tais direitos, tornando-se a ferramenta que legitimou atrocidades cometidas pela ditadura no Brasil, visto que concedeu poderes ilimitados ao chefe do executivo, tirando o poder do legislativo e controlando a mídia, como é característico de regimes ditatoriais. 

A repressão aos movimentos sociais, a censura aos meios de comunicação, e com estes aos artistas foi uma demonstração clara de que o governo militar pretendia calar qualquer voz que ousasse se opor a suas bandeiras. Não obstante a isso, a tortura passou a ocorrer sobre os olhos e patrocínio do estado, quem se atrevesse a reagir, mesmo que se utilizando de vias indiretas, como foi o caso dos artistas Caetano Veloso, Chico Buarque, Elis Regina, Geraldo Vandre, dentre outros, tornava-se inimigo do estado, e sabemos que, historicamente aos inimigos do estado é dedicado o direito penal do inimigo, ou seja, sem prerrogativas de defesa. Muitos desses artistas pressionados pelo sistema arriscaram a liberdade e a vida para demonstrar sua insatisfação ao regime através de sua arte, merece destaque a celebre canção de Geraldo Vandré, pra não dizer que não falei das flores, reproduzida abaixo;



O clamor social existente no governo Goulart agora ressurgia invocando liberdade, direito relativizado com o AI – 5, uma vez que o governo podia intervir nos estados e municípios[3], suspender os direitos políticos de qualquer cidadão[4], que podia imediatamente ser preso arbitrariamente sem direito nem mesmo ao habeas corpus, direito esse que também foi revogado pelo AI-5[5]

Nesse contexto não demoraram a surgir movimentos de resistência a ditadura militar, grupos guerrilheiros de esquerda como o MR-8 e Ação Libertadora Nacional. Pessoas inflamadas com um ideal de liberdade, detentoras de grande coragem, assumiram o risco iminente de se opor ao regime, fato esse que deve ser digno de aplausos, pois não esmoreceram diante da situação. No entanto o ideal desses grupos os contaminou a ponto de, para chamarem a atenção, cometerem crimes tão reprováveis quanto aos cometidos pelos militares, como assalto a bancos e seqüestros, dentre eles o seqüestro do embaixador dos Estados Unidos, praticados pelo MR-8 e narrado no excelente filme de Bruno Barreto, “o que é isso companheiro”. 

Ao todo foram cinco presidentes durante o período militar, a saber: Castelo Branco (1964-1967), Costa e Silva (1967-1969), de 31/8/1969 a 30/10/1969, o país foi dirigido por uma junta militar, até que Medici assumiu (1969-1974), Geisel (1974-1979) e Figueiredo (1979-1985). Foi nos últimos dois governos que começou a notar-se uma abertura e o enfraquecimento do regime militar, em 1978 foi extinto o famigerado AI-5, restaurado o habeas-corpus e em 1979 ocorreu à volta do sistema pluripartidário.

A promulgação da atual constituição federal em 1988 resgatou os direitos e garantias individuais, indispensáveis para a configuração de um estado democrático de direito, e conseqüentemente, pela força republicana e democrática da nova constituição, ocorreu a primeira eleição direta em 1989, que foi disputada por 22 candidatos - entre eles, Fernando Collor, Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Ulysses Guimarães, Aureliano Chavez, Guilherme Afif Domingos, Roberto Freire, Enéas e Fernando Gabeira. Lula e Collor se enfrentaram no segundo turno. Collor venceu[6].

Com o fortalecimento da democracia, a pressão de familiares e entidades ligadas à proteção dos direitos humanos, atualmente o governo tenta dar respostas a sociedade sobre os crimes cometidos durante a ditadura militar. A Comissão de Anistia, desde 2001, recebeu 70 mil requerimentos de compensação por perseguições sofridas durante o governo militar. Estima-se que, no mínimo, 50 mil pessoas foram presas, no mínimo 20 mil torturadas, e outros milhares foram exilados e cassados[7]Criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012, a Comissão Nacional da Verdade A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988[8].A CNV recentemente demonstrou publicamente a intenção de reabrir a analise da Lei da Anistia, matéria que até então considerava-se exaurida no STF. Resta-nos esperar para ver o desfecho de mais essa comissão! 

Para finalizar essa sucinta análise, sem levar em consideração boatos sobre sua biografia, citamos a presidente (e não presidenta) Dilma Roussef, no seu discurso de posse:

Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião. Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso País e como bandeira sagrada de todos os povos. [9]



[1] Daniel Fich de Almeida – Acadêmico de Direito 9º semestre - UPF
[2] CONSIDERANDO que a Revolução brasileira de 31 de março de 1964 teve, conforme decorre dos Atos com os quais se institucionalizou, fundamentos e propósitos que visavam a dar ao País um regime que, atendendo às exigências de um sistema jurídico e político, assegurasse autêntica ordem democrática, baseada na liberdade, no respeito à dignidade da pessoa humana, no combate à subversão e às ideologias contrárias às tradições de nosso povo, na luta contra a corrupção, buscando, deste modo, "os. meios indispensáveis à obra de reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder enfrentar, de modo direito e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa pátria" (Preâmbulo do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964);
[3]Art 3º do - O Presidente da República, no interesse nacional, poderá decretar a intervenção nos Estados e Municípios, sem as limitações previstas na Constituição.
[4] Art 4º - No interesse de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.
[5] Art 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.